21 de ago. de 2014

Apresentação - Maquete de um Neurônio

Os alunos da 7ª série, nas aulas de Ciências, com a professora Marlene Wildner construíram maquetes de um neurônio.


19 de ago. de 2014

Olimpíada de Língua Portuguesa 2014


Abaixo os textos dos alunos classificados na etapa escolar da Olimpíada de Língua Portuguesa. Parabéns aos classificados, a todos que participaram e as Professoras envolvidas.

CATEGORIA MEMÓRIAS LITERÁRIAS
Escola: Núcleo Deolindo Zílio
Professora: Ione Buth
Aluno: Lucas Paludo
Data: 25/07/2014
Uma Bela Vista
Vivíamos numa pequena cidade do Oeste de Santa Catarina, que se chamava Seara, sua geografia é de montanhas e morros, um deles morava minha família, que éramos doze irmãos, eu era o caçula, hoje esse morro se tornou um bairro chamado Bela Vista, o qual justifica o título de meu texto;
Nesta família numerosa a diferença de idade entre meus irmãos era entre um e dois anos de idade e por isso as brincadeiras contavam com a participação de todos, as nossas tarefas eram divididas entre trabalho, escola e diversão, ou ir para a escola com um calçado conga (tênis multiuso usado para ir à igreja, jogar bola e ir a escola), falando em escola a minha mochila era personalizada, um saco de açúcar cristal.
As longas tardes de domingo que reuniam os meninos da vizinhança, para jogar futebol no meio dos pinheirinhos onde nos exigia muito malabarismo para driblar os adversários e as árvores, na hora do descanso nós íamos sentar embaixo dos pés de bergamota onde comíamos em abundância, havia frutas para todos os gostos, laranja, lima, tangerina e bergamota do céu, as mais disputadas, pois a árvore não possuía espinhos e todos nós subíamos para deslizar em seus galhos sem nenhum aranhão.
Um tesouro guardado às sete chaves era o caquí coração de boi, que era colhido ainda verde para amadurecer, cada um tinha a sua abobora escondida para saborear assim que os frutos ficavam maduros.
Outra brincadeira que eu me lembro era o carrinho de rolamento que usávamos para descer o moro Bela Vista, disputando campeonato de corrida.
No fim da tarde com o sol se pondo ouviam-se os gritos da vó italiana chamada carinhosamente de nona para ir entregar o leite que era ordenhado manualmente por ela, vem carinhosamente e claramente na memória a forma da sacola que entregava o leite chamada de mala, uma espécie de coletes com bolsos verticais onde cabiam quatro litros na frente e quatro litros atrás.
Voltando para casa já bem tarde depois de um longo dia de aventuras, a fila para o banho era longa, pois todos queriam sentar ao redor do fogão a lenha e saborear a deliciosa comida feita na panela de ferro pela nona. Quando acabava o  jantar a família ia deitar e a nona rezava com os filhos, pedia proteção a Deus nos preparar para uma nova jornada no dia seguinte.
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CATEGORIA CRÔNICA
Escola Núcleo Deolindo Zílio
Professora: Maria Helena Ferreira
Aluno (a): Grasiele Mota
Série: 8ª
Nostalgia
            Sábado fazia um belíssimo dia e eu estava lá, no sétimo dia do mês de Setembro à festejar junto a minha cidade. O sol tingia o céu, colaborando para que ali toda gente honesta que se encarregava da responsabilidade de fazer nossa cidade crescer, simplesmente deixasse de lado suas magoas e lapidasse no rosto um sorriso que vai muito além da obrigação de resgatar as tradições desse lugar. E reparem, que belo lugar! Só há matas e montanhas por aqui, mas me dei conta de que não há nada mais belo do que as matas e montanhas que nos rodeiam e afagam de forma protetora e sublime os cidadãos que aqui residem. É simplesmente a terra mãe!
            E é justamente este o tema dos alunos que vêm descendo a avenida, as crianças e jovens uniformizados de verde exalam alegria nos seus olhares. Notei uma formosa senhora que atentamente observava tudo de cima de um prédio, era dona Maria do 2º andar que aplaudia, sorria e acenava para os estudantes. Todo ano aquela senhora de 86 anos, prestigia e enaltece o desfile cívico da nossa cidade.
            Logo ali na praça vinha chegando o pipoqueiro, um senhor bem humorado que já não tão jovem ficava a enrolar seus bigodes fininhos e grisalhos enquanto espera a freguesia. Um tanto atrapalhado, sempre derrubava algo e conseguia arrancar gargalhadas de quem estava a sua volta. Do outro lado da rua, aproximaram-se a vendedora de quitutes, o sorveteiro e alguns camelôs persistentes que exibiam suas bugigangas ao ar livre. Um misto de cores fluía aos poucos na avenida. Quem ficou em casa está acompanhando os programas radiofônicos de Seara e região, há sempre quem narre o desfile que reúne e intensifica a convivência do nosso povo.
            É como dona Maria costuma falar: “um velho e corriqueiro radio de pilha, com sua gigantesca e luxuosa atração.
            As crianças menores ficam a brincar na praça, embaladas pelo vento sobre os balanços coloridos. São cores e mais cores, enquanto outras, simplesmente correm para não perder a próxima apresentação.
            Aquilo tudo estava me causando um frisson inarrável, como se toda a sutileza ao redor estivesse sobreposta para o agrado das pessoas... Foi então que eu ouvi algo que despertou-me daquele pequeno transe:
- É hora da nossa fanfarra!
E as pessoas vidradas prestavam atenção na banda que vinha surgindo timidamente entre a multidão, vestidas com suas vestes azuis, cor da mais bela borboleta que aqui há. Com seus instrumentos melódicos a exalar um som suave e mesclado de acordes, desacordes, graves, agudos, bemóis e sustenidos.
Em um impulso voltei a olhar para cima e avistei que os olhos da dona Maria brilhavam e dançavam em êxtase a acompanhar a melodia. É uma pena que o tempo passe tão rápido, se não fosse esse, creio que aquela senhora estria a dançar não só com os seus belos olhos envelhecidos...este ano os pequenos grandes músicos homenagearam Fritz Plaumann, o homem que por sua magnitude resolveu explorar esse chão, deixando como um dádiva um dos maiores museus entomológicos da America Latina em nossa “cidadezinha”.
Grande Fritz, caçador de borboletas azuis, inigualável!
Eu pude ouvir a doce voz de dona Maria.
E os risos pairavam sobre as ruas a acompanhar o som da banda, percorria o som apostando corrida com o vento. Naquela avenida estreita coube inteira a nossa imensa alegria.
E foi-se a minha tarde naquela rua e as pessoas que remeteram-se a um momento mágico e transcenderam a viver este momento, eram as mesmas que iam partindo aos poucos levando consigo a alegria da rua e despindo-a do calor humano e dos risos que se ouvia. Todos retornam aos seus lares com suas famílias. Acabou a poesia, acabou o som da fanfarra.
Logo a noite cobria a avenida pacata e a cidade tranquilamente adormeceu.
Jovem como sou, desejei naquele dia, presenciar esse acontecimento anual para o resto de minha vida! Quando estive finalmente a sós com meus pensamentos, pude reparar que talvez para aquela senhora este fosse um dos últimos dias que ela pudesse presenciar. Contudo, sei que assim como eu, está ela a pensar e esperar desde já, pelo desfile do próximo ano.
Ah, essa nostalgia melancólica..
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CATEGORIA POEMA
Escola Núcleo Deolindo Zílio
          Professora: Ione Buth
Aluna: Nathalie Cristina Pereira Buth
Série: 5º Ano

O lugar onde vivo
           
Toda manha quando abro a janela,
            Vejo a mais bela cara,
            A de Seara,
            Da cidade mais bela

            Seara, terra produtiva,
Em seu sexagenário, gritamos viva!
Fritz Plaumann e seus insetos,
Dona Viúva Nute e seus objetos!

Todos acham que outra Seara não tem igual;
É verdade, ela é como uma estrela no espaço cideral!
Aqui tem muitas cores,
Cores e deliciosos sabores!

Seara é onde quero viver,
Até o dia que o céu descer,
Já que isso não vai acontecer...
Em Seara quero morrer!

Seara, beleza inigualável!
É preço impagável!


7 de ago. de 2014

ALUNOS CLASSIFICADOS XI OLIMPÍADA REGIONAL DE MATEMÁTICA DA UNOCHAPECÓ – 2014
NÍVEL II
Caroline Valentini – 7ª série -  09 acertos
Gabriel Bender – 7ª série – 09 acertos
João Vitor Piva – 7ª série – 12 acertos
Cleiton Kochem – 8ª série II – 11 acertos
Daniela Deitos- 8ª série II – 11 acertos
Henrique Parizotto – 8ª série II – 09 acertos
João Vitor Biondo – 8ª série I – 09 acertos
Murilo Brusamarello – 8ª série I – 09 acertos
Roberta Dreon – 8ª série I – 09 acertos.
NÍVEL I
Alan Matiello – 6ª série 2 – 09 acertos
Bruna Ramos – 6ª série 2 – 06 acertos
Gabriel Benvenutti - 6ª série 2 – 08 acertos
Tauana Ebbing - 6ª série 2 – 07 acertos


PARABÉNS AOS CLASSIFICADOS!!!!!